A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) tem sido proposta como terapia adjuvante para auxiliar no processo de reparo tecidual deficiente nesses pacientes. A mesma utiliza um comprimento de onda de luz vermelha ou infravermelha em áreas pré sensibilizadas com soluções chamadas fotossensibilizadoras, absorvidas seletivamente por células microbianas, o que leva à morte celular por hiperoxigenação.
Tem sido observado efeitos positivos desta terapia, com melhora no reparo ósseo e a nível de fibroblastos em tecido mole; além do efeito antimicrobiano, o que mostrou uma melhora na resposta imune local e neoangiogênese. A literatura tem mostrado que o aPDT tem auxiliado, clinicamente, no processo de fechamento completo da lesão e, ainda mais efetivamente, quando associada a modalidades de tratamentos cirúrgicos.
A título de curiosidade, o azul de metileno (100ug/ml) é uma substância fotossensibilizadora frequentemente utilizada nesta terapia. Ele é colocado no local 1 minuto antes da aplicação do laser e o seguinte protocolo de laserterapia é utilizado: 660nm; 35mW; 180s; 6J/point. Sempre com a ponta do laser perpendicular à região de interesse, podendo ser utilizado 2 ou mais pontos em uma mesma região.
Referências
ERVOLINO, Edilson et al. Antimicrobial photodynamic therapy improves the alveolar repair process and prevents the occurrence of osteonecrosis of the jaws after tooth extraction in senile rats treated with zoledronate. Bone, v. 120, p. 101-113, 2019.
MOMESSO, Gustavo Antonio Correa et al. Laser surgery in management of medication-related osteonecrosis of the jaws: a meta-analysis. Oral and maxillofacial surgery, v. 24, n. 2, p. 133-144, 2020.
